quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Feliz aniversário, feliz aniversário... parabéns para mim! :D haha



Com essa turma tão bacana, fica impossível não querer comemorar, por isso, nos meus VINTÕES apagamos as velinhas juntos! beijo queridos amigos :)

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Trabalho de Promoção em Saúde.

Grupo do trabalho!
Esse semestre, em promoção em saúde tivemos que QUASE por a mão na massa.
Uma das atividades propostas pela professora Cristianne foi visitar um território, o Acampamento Farroupilha, fazer um breve mapeamento, verificando as necessidades existente e propor um plano de ação.
Escolhemos a falta de separação de lixo, já fazendo um link com a UPP de vigilância, e a partir daí elaboramos diversas ações para mudar essa realidade. O projeto ficou super bacana e foi apresentado para representantes do MTG.

A saúde coletiva também faz festa!

Demorou mais saiu!
A saúde coletiva teve uma confraternização de acordo com o nome. Muitas risadas, dancinhas, comidinhas e bebida, porque ninguém é de ferro! :D

E ainda se falou em Foucault! HAHA

Lixo e luxo?

Como já disse, na aula de Vigilância tivemos contato com a vigilância ambiental. Para complementar toda teoria e se aproximar mais do assunto, fizemos duas visitas em um sábado de manhã com a professora Marilise. Fomos em uma célula de tratamento de lixo hospitalar, que tem a função de "esterilizar" o lixo para que o mesmo não contamine o solo e em um depósito de lixo industrial.
É incrível perceber o quanto de lixo se é produzido e como as atuais soluções são limitadas. Fiquei chocada só com aquela parcela de lixo, imagina se tivéssemos visitados os depósitos de lixos residenciais? A gente não se dá conta da quantidade de lixo que produz e pior, não se preocupa em pelo menos dar o melhor caminho para eles, reutilizando.



Visita ao Hospital de Clínicas!

Depois de algumas aulas sobre tecnologias pesadas em Gestão, Planejamento e Avaliação, com o Professor Henrique, chegou a hora de ir a campo. Fomos então conhecer a parte de exames radiológicos (vou procurar o nome certinho) do Hospital de Clínica de Porto Alegre. Vimos diversos materiais radioativos, e equipamentos super modernos de diagnósticos. 
É claro que por mais que dissessem que o nível de exposição era baixo, preferi me proteger! HAHA

Achei bem bacana a UPP pois me dei conta da importância de termos o mínimo de conhecimento sobre o assunto, tanto pensando em termos de custos de equipamentos, quanto na proteção dos usuários e profissionais de saúde em ambientes como esse!

Libras!

O ano tá quase terminando e já chego a ficar triste só de pensar em pegar a listinha de metas para 2011 e me dar conta de tudo que eu não consegui fazer. Entre elas, o curso de Libras. (e inglês também)

Acho importante que em um Sistema de Saúde, que tem como princípio a universalização, os profissionais estejam preparados para atender toda a população.
Por isso ano que vem eu prometo.. haha, não vou prometer nada, mas espero noticiar esse aprendizado logo!                
Fonte: Google

Grupo de Estudo Foucault e Saúde

Já faz tempo que o grupo de estudo terminou, entretanto Foucault continua nas nossas cabeças. Assim que tiver tempo vou tirar uns dias pra ele! 

Então fica mais uma frase do homem:

"Existem momentos na vida onde a questão de saber se se pode pensar diferentemente do que se pensa, e perceber diferentemente do que se vê, é indispensável para continuar a olhar ou a refletir" 

Michel Foucault
Fonte: Google

12 Congresso Paulista de Saúde Pública

No final de Outubro, eu, minha fiel escudeira Estela e a Malu(quinha) fomos para o 12 Congresso Paulista de Saúde Pública. Lá participamos do III Fórum de Promoção em Saúde, no qual foram apresentadas ações nas três esferas de promoção além de discussões sobre experiência exitosas!


No congresso apresentamos trabalhos sobre o Observatório de Tecnologias em Informação e Comunicação em Sistemas e Serviços de Saúde, além de um relato de experiência sobre o projeto que participamos de Vivência e Estágio na Realidade do Sistema Único de Saúde (uma experiência ÚNICA!)


O Congresso estava bem legal, com discussões bem próximas das de sala de aula, o que me deixa muito feliz por perceber que, além da graduação em saúde coletiva estar nos trilhos certo existem muitas pessoas interessadas em fazer do sonho SUS uma realidade!

ai ai o que será do meio ambiente?

Na aula de vigilância em saúde, com a Professora Marilise Mesquita vimos esse vídeo abaixo:


Eai, o que achou? 

O que eu achei? Desconfiada, imaginei que algum figurão da globo inventou outra forma de geração de energia e por isso essa campanha. Mas depois me convenceram que poderia ser uma iniciativa apenas em prol do meio ambiente. Então parabéns a essas pessoas que fizeram sua parte tentando disseminar a informação e assim evitar tooodas as perdas que essa Usina irá causar. 
Nas redes sociais vi bastantes compartilhamentos desse vídeo. O que me intriga é pensar que essas mobilizações sociais só aconteceram se artistas fizerem esse apelo.. a população "normal" não é capaz de contagiar a sociedade? A sociedade não conseguiu ainda se dar conta do que esta acontecendo? De que precisamos nos organizar para garantir condições mínimas de vida para as próximas gerações?? Mas pra quê pensar no próximo se eu posso ter muito dinheiro, né? 

Ainda nessa temática, segue outro vídeo sobre os perigos do (novo) código florestal, outra ameaça ao meio ambiente!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Accademia della Follia

No dia 18 de junho tive o prazer de assistir a Academia della Follia, em uma peça que discuti as relações humanas com/entre pacientes psiquiátricos; o quanto o manicômio se torna um espaço de ineficiência de cura e de exclusão. A peça tem uma capacidade de sensibilização incrível e os artistas, usuário do Hospital Psiquiátrico de Trieste, nos mostram todas as suas potencialidades, fazendo refletir ainda mais sobre o absurdo de restringir a sociedade dessa convivência.


sexta-feira, 27 de maio de 2011

Postagem do Saúde com a Dilma

O dilema sanitarista

TweetRoberto Passos faz um breve histórico do movimento sanitário e discute os dilemas atuais do movimento por Roberto Passos Nogueira, (Presidente do CEBES) Quando há quase quarenta anos, Sérgio Arouca tratou do dilema preventivista em sua famosa tese de doutorado, o...
Roberto Passos faz um breve histórico do movimento sanitário e discute os dilemas atuais do movimento
por Roberto Passos Nogueira, (Presidente do CEBES)
Quando há quase quarenta anos, Sérgio Arouca tratou do dilema preventivista em sua famosa tese de doutorado, o que quis pôr em evidência foi o fato de que o movimento da medicina preventiva tinha um limite que jamais conseguia ultrapassar: o individualismo. Por mais que avançassem as tecnologias e as práticas destinadas a evitar certas enfermidades, o olhar do médico preventivista não era diferente daquele da medicina clínica e se dirigia apenas a cada paciente. Sua visão de mundo se filiava consciente ou inconscientemente ao liberalismo, sendo incapaz de descortinar uma ação ampla e maciça do Estado em prol da saúde da população.
O movimento sanitário foi capaz de ultrapassar esse limite individualista, ao formular a estratégia de ação política de mudança do conjunto do sistema de saúde. Não por outra razão, foi decidido e demarcado teoricamente que nosso campo de atuação seria o da saúde coletiva. A questão da saúde foi erguida ao plano das questões de relevância social e política, deixando de ser considerada algo peculiar à esfera da competência dos médicos. O movimento entendeu que a democratização do país e o estabelecimento de um sistema de saúde voltado para a cidadania, com base na equidade, deveriam ser alcançados de forma simultânea, o que implicava numa configuração constitucional do direito à saúde.
Desde então, a sociedade brasileira mudou muito e mudou igualmente o sistema de saúde, que, infelizmente, acabou por assumir uma estrutura dualista: de um lado, o SUS, de outro, os planos privados. Mas algo não mudou: a medicina em suas características essenciais. Nos anos 1970, indicávamos essas características da medicina vigente mediante expressões como estas: biologicista, tecnicista, intervencionista, individualista, não-humana.
A medicina conta atualmente com mais recursos para impor e expandir esse paradigma denominado muitas vezes de flexneriano. Mas tais características não decorrem apenas das reformas introduzias pelo Relatório Flexner nos Estados Unidos. Na verdade, a medicina flexneriana apenas fez avançar os pressupostos filosóficos da “medicina científica”, forjada na Europa a partir do nascimento da clínica ao final do século XVIII.
É nesse ponto que surge o dilema sanitarista. Continuamos a lutar por um sistema de saúde que no seu aspecto operacional depende de uma medicina que está de costas para aquilo que é o homem como ser social, livre e digno. Mas não se deve entender esta observação como uma reivindicação meramente humanista, pois ela constitui um reclamo político.
Mais do que nunca, estamos diante da Medicina do Capital, título de uma obra de J. Polack lida com muito interesse nos cursos do Instituto de Medicina Social da UERJ dos anos 1970. Sabemos que é essa a medicina que está sendo brindada a todos os usuários do SUS e que está subordinada por inteiro à dinâmica capitalista, em função das novas tecnologias e dos altos custos decorrentes do pagamento dos direitos de propriedade intelectual. A isto se soma a avalanche de processos judiciais que obrigam a usar tecnologias de ponta e fármacos recém-inventados cuja eficácia nem sequer está comprovada.
O movimento sanitário está bem ciente de tudo isso, tanto é assim que, ao longo das duas últimas décadas, seus integrantes esboçaram inúmeras reações mais ou menos organizadas diante desse dilema. Algumas dessas reações devem ser aqui nomeadas: o movimento anti-nosocomial, em toda sua extensão e variedade de propostas; o resgate das medicinas alternativas ocidentais e orientais (incluindo a homeopatia); as diferentes iniciativas da bioética; o projeto de humanização do SUS; a doutrina da integralidade da atenção à saúde; a redefinição do conceito de cuidado, etc.
Enfim, não foram poucas as formas de contestação teórica e prática ao modo dominante de praticar medicina e de conceber a saúde. Mas podemos perguntar: elas têm sido suficientes para convencer pelo menos os que atuam no campo da saúde coletiva? Penso que não. Pelo contrário, temo que estejamos caminhando para aceitar que essa realidade da medicina do capital não só é inevitável, mas que representa uma conquista desejável, na medida em o país precisa se desenvolver em todos os planos e competir com outros países, estabelecendo um sólido complexo industrial da saúde, tanto no setor público como no privado.
Pessoalmente, acredito que o movimento sanitário não pode jamais se desvincular da crítica permanente a esse estado de coisas e deve se aliar a todos que buscam formular alternativas à medicina do capital vigente mais que nunca. Para superar o dilema sanitarista, é preciso acreditar, em consonância com o mote do Fórum Social, que é possível outra saúde, em outro mundo.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

III Semana Acadêmica da Saúde Coletiva


Pessoal, hoje começa a nossa III semana acadêmica, abaixo a programação, fica o convite!


Abrasco divulga nosso curso via facebook!



Aha, uhu, o ministro é nosso!

No último dia 20/05 o Ministro da Saúde, Dr. Alexandre Padilha assinou um termo de cooperação entre o Ministério da Saúde e a UFRGS. Essa "parceria" aconteceu por meio do Bacharelado em Saúde Coletiva, do EducaSaúde e da CoorSaúde.    Segundo o professor Ricardo Ceccim essa foto foi tirada a pedido do Dr. Padilha com o intuito de "demonstrar seu interesse no sucesso de nossa agenda local e nacional de formação de sanitaristas", para nossa felicidade!

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"Saia das Filas!"

No primeiro dia de aula do Curso de Análise de Políticas e Sistemas de Saúde - Bacharelado em Saúde Coletiva, levamos um trote no qual tivemos que sair nas ruas e questionar as pessoas sobre o que elas lembram quando pensam no SUS. Entre as sensações mais citadas estavam as filas e esperas. Hoje indo pegar ônibus vi esse anúncio na parada:
Percebo que essa é uma reclamação constante e a promessa de não ter que encarar filas é uma boa estratégia para conquistar clientes. Entretanto, como usuária de um plano privado posso dizer que várias vezes esperei mais de duas horas por um "pronto-atendimento". Essa não é uma fala que pretende desmotivar as pessoas com a idéia de que isso é normal, afinal o tratamento de doença começa desde o momento que você está esperando por ele. É só uma comparação entre o "terrível" serviço público e esse utópico atendimento de serviços pagos.


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Em busca da Saúde..

Nas últimas aulas de promoção e educação em saúde conversamos sobre as indústrias da saúde. As bibliografias falavam muito sobre os medicamentos e a criação desse consumo como necessidade. Entre as discussões levantamos outros segmentos que vem crescendo com essa idéia de saúde relacionada com um estereótipo ideal (novo, magro, bem sucedido..), entre eles a indústria das cirurgias plásticas, dos cosméticos e também dos alimentos, diet, light, integral etc.
Depois dessa reflexão comecei a enxergar o quanto nós estamos inseridos nessa lógica sem nos darmos conta e eis que numa bela tarde de sol no parque acabo eu consumindo um smothie (espécie de suco/ sorvete) vendido na lancheria: "Saúde no Copo" que me tranquilizou quanto as calorias afinal é 100% natural!

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DOE SANGUE!

 
É incrível pensar que um ato tão simples pode ser também tão significante na vida de outra pessoa! Doar sangue é uma forma de "fazer o bem sem olhar a quem" e depois dessa primeira experiência sei que também faz bem pra gente! 

Pra doar sangue os requisitos básicos são:

- documento oficial de identidade com foto (identidade, carteira de trabalho, certificado de reservista, carteira do conselho profissional ou carteira nacional de habilitação);
- estar bem de saúde;
- ter entre 18 e 65 anos;
- pesar mais de 50 Kg;
- não estar em jejum; evitar apenas alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação.



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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Um passo importante..


Entre tantas notícias pouco agradáveis, eis aqui uma boa nova! Foi reconhecida, mais do que na hora, a união estável entre homossexuais.
Em um país tão preconceituoso, onde leis não dão conta de minimizar tais atitudes (embora eu acredite que isso tem muito mais a ver com a educação que nossas crianças recebem e os valores que são passados a elas), o mínimo que se espera é que a nossa justiça reflita e garanta os direitos civis da população, seja ela branca, negra, rica, pobre, hetero ou homossexual.
Fico feliz por esse pequeno avanço na 'sociedade' e na esperança de que está evolua e possa brevemente garantir todos os direitos que os heterossexuais possuem, tais como o casamento e a adoção! Penso que essa discussão pode ser relacionada aos tantos conteúdos que discutimos sobre gênero.

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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Primeiro Encontro Nacional dos Estudantes de Saúde Coletiva.

Por acreditar que o relato sobre o 1º ENESC mereça bastante atenção, este ainda não foi postado por falta de tempo. Estou numa correria, cheia de trabalhos de aula, projetos, artigos.. enfim.
De forma sucinta acredito que o ENESC foi um espaço de aprendizado, muito aprendizado.

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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Radio da Saúde Coletiva!

Venho divulgar aqui mais uma novidade do movimento estudantil.
Nesse último sábado, dia 16 de Abril tive a oportunidade de presenciar a primeira transmissão da Rádio da Saúde Coletiva! A rádio vai estar presente no primeiro encontro dos estudantes de saúde coletiva registrando tudo que acontece por lá!
Quem quiser ouvir o programa piloto ou ficar por dentro do ENESC pode acessar: http://radiowebsaude.com.

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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Pra não esquecer.

Para planejar é necessário aprender onde se buscam os dados, existem três formas:
Ir atrás do registro do dado buscando/produzindo a informação (ex. declaração de óbito) Chama-se fonte primária.
Fonte secundária é quando os dados já existem, é necessário apenas encontrá-lo. (no caso da D.Ó. os cartórios).
E o datasus é um bom exemplo de fonte terciária, ferramenta para achar a fonte secundária.

Para comparar os dados existem três maneiras:
Comparar os dados atuais com os passados da mesma cidade;
Comparar a taxa da cidade com a taxa do Estado (por exemplo) ou
Comparar a situação da cidade com a "situação exemplo".

Existem vários tipos de indicadores:

Indicadores demográficos
Indicadores socioeconômicos
Indicadores de mortalidade
Indicadores de morbidade
Indicadores de fatores de risco e proteção
Indicadores de recursos
Indicadores de cobertura

Entre tantos indicadores como é possível escolher quais os dados básicos? o IDB (indicadores e dados básicos) pode ajudar.
Além dessa fonte é importante lembra que o IPEA é uma grande fonte de dados econômicos e o DATASUS uma fonte e tanto :)

Filme de curta metragem: Ilha das flores

Esse filme está incluso na proposta da primeira atividade do EAD citada no post abaixo ↓
É um curta que começa com muitas informações e diversar relações entre o homem, o acesso a bens através dinheiro e a desigualdade social, o grande ponto de reflexão que o filme propõe.


Vale a pena ver e/ou rever!

Ensino à distância

E começa mais uma vez essa UPP tão tenebrosa. Tenho que postar minhas reflexões até o dia 20/04 e, apesar de já ter tentado fazê-la, minha participação é nula. Fico pensando o por quê de tanta dificuldade com essa UPP, não sei se não me sinto envolvida por ela, se não compreendo qual o intuito dela.. enfim, só queria registrar essa dificuldade com a esperança de que futuramente ela não exista mais.
Agora vou lá, tentar mais uma vez...

                                                                              
                                                                                                                                                                         

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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Tragédia em Realengo

Primeiro gostaria de dizer que sinto muito pela tragédia de Realengo, sinto por aquelas crianças que perderam a vida sem nenhum motivo, pelos pais deles que devem estar sentindo uma dor inexplicável.. enfim por toda comunidade que sofreu junto com essa tragédia.
Mas essa postagens tem o intuito de refletir, refletir sobre quem é e porque esse homem cometeu essa atrocidade? Na mídia ouvimos comentários de que Wellington Menezes de Oliveira era esquizofrenico. E é ai que vem o meu questionamento, dizer que esse homem cometeu esse ato em decorrência de uma doença mental? Tal intitulação me parece além de irresponsável por de forma indireta relacionar essa doença que pode ser "controlada" com esse ato, uma ferramenta para mais uma vez culpabilizar o indivíduo e lavar as mãos da sociedade. Pensemos no sujeito Wellington Menezes de Oliveira, alguém pelo que sabemos, foi rejeitado pela mãe, adotado por uma família que aparentemente nunca se preocupou muito com ele, alguém que vivia sozinho e não mantia relacionamento social com ninguém, uma criança que sofreu bulling na infância e no momento que fez aquilo me pareceu se enxergar como alguém que buscava justiça. Não estou dizendo de maneira nenhuma que tais condições podem explicar tal ato, só queria poder externar a reflexão que eu fiz. O quanto nós somos responsáveis por a criação desses seres? Nós que menosprezamos os indivíduos, que deboxamos dos mesmos, que muitas vezes somos movidos apenas pela idéia de ganhar independente do que for preciso para isso, que nem sabemos quem é o nosso vizinho, ou sorrimos para as pessoas que muitas vezes estão mais horas dos nossos dias conosco do que nossos próprios familiares. Enfim, como disse lá no início, sinto muito por essa tragédia que chocou o brasil inteiro, mas também sinto por esse sujeito que pode ter chegado a esse ponto como resposta a essa sociedade que as vezes só questiona a humanidade das pessoas em episódios como esse.

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Tá chegando o ENESC.

Faltando menos de uma semana para o Primeiro Encontro dos Estudantes de Saúde Coletiva estamos nos organizando em pequenas comissões para tratar sobre todos os eixos no encontro:

Mercado de Trabalho e suas interfaces com a graduação em Saúde Coletiva

Educação em Saúde Coletiva

Demandas Sociais em Saúde

A idéia dessas comissões é que todos se apropriem um pouco mais sobre os assuntos que envolvem a nossa graduação permitindo que todos cheguem um pouco mais apropriados para as discussões que aconteceram nesse encontro.
 
Queria parabenizar a todos que estão se envolvendo nesse projeto que influenciará tanto no nosso futuro, principalmente ao professor Alcindo que foi atrás do financiamento para proporcionar que um maior número de estudantes presentes no evento, ao professor Ricardo que doou as camisetas e nos auxiliou nas dúvidas referentes as temáticas do encontro, junto com a professora Cristianne e a minha colega Estela que correu muito para que tudo desse certo! :)

Para maiores informações acesse: http://enesc2011.blogspot.com/

Grupo de Estudos do Foucalt

Esse semestre além das aulas, foi aberto um grupo de estudos: "Foucault e Saúde".
O grupo é cordenado pela nossa querida professora Cristianne e nos permite conhecer e entender um pouco mais quem é "esse tal" de Foucault tão citado no curso de Saúde Coletiva. Só tivemos três encontros até agora mas já nos intitulamos de "amantes do Foucault", um filósofo tão instigante, que se permite dizer e disdizer, que não se enxerga como resposta, enfim.. sei que esse autor tem muito a me dizer e estou louca para aprender!

"Não me pergunte quem sou e não me diga para permanecer o mesmo."


Michel Foucault

quinta-feira, 17 de março de 2011

VER SUS RIO!

No mês de Janeiro tive oportunidade de participar de um projeto de extensão maravilhoso!
O VER-SUS Rio Gestão em Saúde. O projeto Vivência e Estágio na Realidade do Sistema Único de Saúde foi uma parceria entre a UFRGS e a Secretária Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. Tiveram oportunidade de participar dessa experiências bolsistas de projetos de extensão dos professores do curso.
Lá visitamos Unidades Básicas de Saúde novas, resultado de um investimento da SMS para ampliar e melhorar a atenção básica da cidade.
O relato dessa experiência pode ser visto no blog:

ENESC 2011

O primeiro Encontro dos Estudantes de Saúde Coletiva está chegando! O evento acontecerá dos dias 21 a 24 de Abril na Cidade Maravilhosa. Agora temos que correr para tentar conseguir ajuda da faculdade e de VOCÊS queridos professores :P para minimizar os custos e maximizar nossa representação e conhecimento nesse evento!

Pra quem quiser saber um pouco mais sobre o encontro é só acessar:

http://www.enesc2011.blogspot.com/

Tudo novo, de novo!

Estou começando mais um semestre. Depois desse só falta metade do curso pra eu me formar :)
Fico feliz com o retorno, feliz por reencontrar minha turma querida, sempre rindo, questionando, brincando, construindo conhecimento.. enfim;
Feliz por ver o pessoal do CAESC, embora esses, eu tenha encontrado algumas vezes nas férias para acertamos detalhes dessa gestão 2011 que PROMETE! :D ..É ótimo saber que existem pessoas interessadas e empenhadas em dar voz aos alunos dentro da faculdade e mostrar para que o Bacharelado de Saúde Coletiva existe e veio para acrescentar!
Sobre os bixos, ainda não tive muito contato com a turma, mas isso é aceitável visto que estamos encucados com bolsas, camisetas, carteirinhas escolares, integração.. tudo para tentar tornar a Saúde Coletiva um grupo COLETIVO! Felizmente já vejo pequenos avanços.
Quero registrar que já estou cansada! Mas vou tentar me dedicar ao máximo para aprender muito mais sobre essa escolha tão fascinante que eu fiz, a da saúde, a do coletivo!

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